domingo, 10 de abril de 2011

Segurança

Não é raro vermos nos filmes que policiais brigam por problemas de jurisdição nos EUA. Em geral, é a polícia federal que tira dos locais o direito de tocar alguma investigação. No Brasil temos algo parecido, com a polícia militar, a civil e a federal. A questão é que a falta de segurança afeta todos os brasileiros. Assim, por que a polícia é municipal, estadual ou federal? Por que não ter uma força policial que seja a mesma em todo o país, sob um mesmo comando?

Isso evitaria muitos dos problemas apontados, por exemplo, pelos filmes "Tropa de Elite". Evitaria disputas por resultado. Se a política de segurança fosse nacional, o objetivo da instituição seria único, sem conflitos de interesse entre uma instituição e outra. Entre um quartel e o outro. Entre civis e militares. Se houvesse aumento da criminalidade em algum lugar, seria um problema da Polícia, não de uma polícia.

Forças especiais continuariam a existir, mas dentro de uma única instituição, com um mesmo objetivo. Integradas. Uma força de vigilância e proteção unificada para todo o país implicaria uma política federal de segurança, salários iguais em todos os Estados, integração entre as investigações (para coibir o crime organizado e crimes interestaduais) e o fim de uma competição que só ajuda o que deve ser combatido. É mera dissipação de forças.

Se esse não é um bom motivo para pensar no assunto, ainda que ele contrarie interesses e seja difícil de implementar, é difícil pensar no que valeria o esforço.

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